Na 2ª quinzena de abril, mais 2 cantores partiram e vim falar sobre eles.
O 1º, Prince Rogers Nelson (simplesmente, Prince), era também um compositor e multi-instrumentista vindo de Minneapolis (Minnesota- EUA) que começou sua carreira em 1976.
Em 1979, formou uma banda com negros e brancos, inspirada no grupo Sly and The Family Stone.
Prince causava polêmica já de cara, entre o final dos anos 1970 e início dos 1980, com diversas performances e muitas letras de teor sexual, mas também conquistou sucesso através de músicas como 1999 (que está no 1º volume da coletânea Video Hits) e Little Red Corvette.
Após a substituição de alguns membros, sua banda é batizada de The Revolution em 1984 e lança a música Purple Rain com o filme e disco homônimos no mesmo ano, incluindo os hits When Doves Cry e I Would Die 4 U. Lembro que já tive a fita K-7 de Purple Rain, que pertencia a um tio meu. Mas não fazia ideia de que uma de suas faixas (Darling Nikki), por conta de sua letra obscena, inspirou a criação de um estatuto de censura pra certos álbuns. E viriam com este selo:
O cantor teve fama de ser alguém difícil de se trabalhar, perfeccionista e muito protetor de suas canções.
Criou uma banda funk (The Family) em 1985 e pro 1º álbum da mesma, compôs a música Nothing Compares 2 U... que seria regravada 5 anos mais tarde por Sinead O'Connor.
Em 1987, Prince criou um grupo de jazz-funk instrumental chamado Madhouse.
Fez as músicas que entraram pra trilha do filme Batman (de Tim Burton, 1989).
Fez 2 apresentações no Rock in Rio, em 1991.
Após brigas com a Warner Music e dizer que estava sendo escravizado pelas gravadoras, em 1993, ele decidiu denominar-se artisticamente como símbolo que mesclava as representações de masculino e feminino. Passou a se chamar O Artista Antes Conhecido Como Prince ou O Artista.
Só voltou a utilizar seu nome em 2000.
Dentre suas músicas de maior sucesso, além de Purple Rain, Little Red Corvette e 1999, têm When Doves Cry, Kiss, Nothing Compares 2 U, Batdance, Partyman, Cream, Gett Off, Thieves in The Temple, Musicology e a regravação de Betcha By Golly, Wow, popular na versão do The Stylistics.
Discografias:
Carreira solo, Fase O Artista e Prince and The Revolution- For You (1978), Prince (1979), Dirty Mind (1980), Controversy (1981), 1999 (1982), Purple Rain (1984), Around the World in A Day (1985), Parade (1986), Sign O' the Times (1987), Lovesexy (1988), Batman (1989), Graffiti Bridge (1991), Come (1994), The Black Album (1994), The Gold Experience (1995), Chaos and Disorder (1996), Emancipation (1996), Crystal Ball/The Truth (1998), The Vault: Old Friends 4 Sale (1999), Rave Un2 the Joy Fantastic (1999), The Rainbow Children (2001), One Nite Alone (2002), Xpectation (2003), N.E.W.S. (2003), Musicology (2004), The Chocolate Invasion (2004), The Slaughterhouse (2004), 3121 (2006), Planet Earth (2007), Lotusflow3r/MPLSound (2009), 20Ten (2010) Plectrumelectrum (2014), Art Oficial Age (2014), HITnRUN Phase One (2015) e HITnRUN Phase Two (2015)Madhouse- 8 (1987) e 16 (1987)
Prince and The New Power Generation- Diamonds and Pearls (1991), Love Symbol (1992), One Nite Alone... Live! (2002) e C-Note (2003)
Filmografia e videografia: Purple Rain (1984), Under the Cherry Moon (1986), Sign O' the Times (1987) e Graffiti Bridge (1990)
Faleceu dia 21 de abril, com 57 anos.
Paul Williams, o Billy Paul, começou sua carreia em 1959, nascido e criado na Filadélfia (Pensylvania-EUA).
Mas ficou notório no início dos anos 1970.
2 de suas canções causaram polêmica: Am I Black Enough (1973), que era proibida em diversas emissoras e virou um fracasso comercial; e When Love is New (1975).
Fora isso, fez sucesso com Thanks for Saving My Life, Me and Mrs. Jones, July July July July, Your Song (cover de Elton John) e Only the Strong Survive.
O cantor já veio ao Brasil, tocando em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. Chegou até a gravar um dueto (Amanhã) com Sandra de Sá, música esta que ouvi primeiro numa rádio AM.
Após lançar seu último disco em 1988, Billy Paul declarou aposentadoria, mas passou a tocar em turnês por vários países.
Faleceu em 24 de abril, aos 81 anos.
Discografia: Feelin' Good At the Cadillac Club (1968), Ebony Woman (1970), Going Fast (1971), 360 Degrees of Billy Paul (1972), War of The Gods (1973), Live in Europe (1974), Got My Head On Straight (1975), When Love is New (1975), Let 'Em In (1976), Only the Strong Survive (1977), First Class (1979), Best of Billy Paul (1980), Lately (1985) e Wide Open (1988)
Fontes: Wikipédia (Brasil e EUA)