Lembram quando Porto Alegre era o último lugar das bandas, quando só havia o Gigantinho para elas tocarem e raramente vinha um The Cure ou Echo & The Bunnymen (acima) ou The Ramones?
Os anos passaram e surgiram o Opinião, o Bourbon, o Pepsi on Stage (eca!) e o longínquo Teatro do SESI. As bandas pipocaram e começaram a tocar primeiro em Porto Alegre...
Aí, vieram os Duran Duran, nós compramos os ingressos e eles desistiram de Porto Alegre. Segue-se a maratona para conseguir a devolução do dinheiro e a depressão total.
Agora: voltamos da praia e vimos os cartazes do Sisters of Mercy, fomos comprar os bilhetes e, novamente, a decepção: Sisters não vem para Porto Alegre. Apenas Sampa e Rio.
Como se não bastasse, p&##@ (!)... o senhor Morrissey vai para Sampa, Rio e BH fazer uma série de shows memoráveis com direito a ofensas a monarquia inglesa e muito mais.
Dirá o professor Denilson: “Mas não faz mal. Roger Waters vem pra Porto desde que você pague a bagatela de R$ 240, 00 (coisa que eu nunca faria, obviamente... )”.
Dirá o professor Denilson: “Mas não faz mal. Roger Waters vem pra Porto desde que você pague a bagatela de R$ 240, 00 (coisa que eu nunca faria, obviamente... )”.
Enfim, Porto Alegre “morreu” e as nossas alternativas são ouvir CDs ou pegar 14.000 pontos do cartão fidelidade e ir ver os shows em Sampa, Rio ou, até mesmo, Belo Horizonte.
Eu, sinceramente, prefiro comprar mais CDs e viajar para o Nordeste, rezando para que as produtoras gaúchas voltem aos bons tempos e tragam pelo menos uma banda por ano.O teatro do Bourbon Country, apesar de ser na Zona Norte, é um local excelente para shows, com um belo mezanino e cadeiras muito confortáveis, além de espaço para dançar.
É certo que uma banda alternativa, como Erasure, Laibach ou Lacrimosa não teria como se apresentar no Gigantinho por não ter público suficiente com poder aquisitivo.
Esta crônica marca o retorno de Jerônimo de Souza (JSouza), um "punk new wave". Bem-vindo de volta, "véio"!
Edição e fotos especialmente selecionadas por Flash ANDF.
Punk new wave gótico skinhead!
ResponderExcluirJSouza, o fato de eu ir ver o Waters não tira a decepção de não ver o Morrissey. Sua citação não procede!
ResponderExcluirJerônimo, meu amigo, concordo com o que disseste! E ruim no quesito shows aqui é que pra shows alternativos não temos publico suficiente. Soma-se isso às produtoras que crescem o olho e colocam a porcentagem deles de lucro altissimo e o show fica inviável. Eu fui na apresentação do Karl Bartos (do Kraftwerk) em Porto Alegre, estava oficialmente anunciado no espaço cultural Salgado Filho, mas devido à pouca procura a apresentação foi transferida de ultima hora pro opinião, de certo pq a casa topou receber o show recebendo menos do que talvez tenha sido combinado. E isso foi divulgado? Não, eu praticamente fiquei sabendo pelo site do proprio Karl Bartos.
ResponderExcluirPoA, tbem neste sentido, pensa desorganizadamente e rata seu publico como nada. Uma droga isso!
Amplexos!