30 de setembro: Após as 11 e meia da noite, liguei a TV pra assistir pela 1° vez na minha vida, o fechamento de uma emissora. Neste caso, da versão UHF da "Emitchivih" nacional. Pra muitos, ela já não passava de um trem que saiu dos trilhos e se arrebentou faz tempo.
Desde que a Viacom (dona da Paramount) ficou com os direitos da retransmissora brazuca (pertencentes a Abril), anunciaram que passaria a ser um canal por assinatura.
Foi a maior papagaiada (sem ofensa!). Chamaram até a Mãe Dinah pra fazer propaganda! Faltou aparecer o Zé do Caixão!! Ou o Inri Cristo!!! Será que apareceram e eu não vi? Hehe!!!
Também li que uma festa de despedida foi planejada pro dia 27 e... foi realizada, onde fãs choraram e quiseram levar algum souvenir, fosse uma placa ou almofada.
Voltando pra "noite final"....
Tava passando no momento, aquela zona denominada O Último Programa do Mundo.
Fiquei curioso em ver qual seria o videoclipe de encerramento. Ah, seria um milagre se não fosse algum funk escroto, tipo Show das Poderosas, Mama, Carrinho de Pipoca ou Recalcada... troços que escutamos contra nossa vontade num rádio de carro, caixa de som (mini-rádio que anda meio sumido) ou celular de alguém, lá no último volume.
Quem apresentou o clipe "surpresa" foi Cuca Lazarotto. Passaram Maracatu Atômico (Chico Science e Nação Zumbi).
Depois, apareceu Astrid Fontenelle pra anunciar a despedida da emissora e teve uma vinheta com imagens de outros VJ's, vozes falando "Tchau, MTV!" e um letreiro.
Falei "Tchau! Já era!" e quando a tela ficou preta, exclamei: "Tá, vai ficar assim?"
Pensei que ficaria só no chuvisqueiro ou uma tela apagada, que nem o "Canal do Tronco Flutuante", "Canal do Náufrago Sem Luz" (o AV, sabe?).
Fiquei imaginando o que passaria no canal 14 (Porto Alegre e Região Metropolitana)... Uma rede xarope de compras ou leilões? Ou de alguma igreja? De algum troço nada a ver? Em pouco segundos, apareceu uma tal de TV Ideal. Hã... Alguém conhece?
Vou confessar que escrevi este relato antes de dormir. Fiquei até inspirado em contar sobre o que gostava (ou não) na MTV Brasil. E olha que tem história.
Mudando de assunto, quero agradecer ao pessoal que participou de uma promoção criada por mim no Facebook. Consistia em citar um nome de cantor(a) ou banda na página Promoção Rota Sonora- Sua Estampa no Personagem, que era o Miguel da banda fictícia Sou Genérico (Projeto GV). Era uma só simples brincadeira, já que premiações ficaram proibidas no mega site de Mark Zuckerberg.
Eu simpelsmente colocava o nome como estampa na camiseta do Miguel e mandava uma cópia autografada via chat/mensagem do "Feicebuganoide". Acho que muita gente não entendeu ou não quis ganhar um humilde presente deste mané, que podia virar um pôster ou estampa qualquer.
Os felizardos foram meus amigos Denilson Reis (Alvorada-RS)...
o casal Maria Fafá...
e meu irmão Angelo Ferreira (o Angelo Ang, de Porto Alegre-RS).
Não rolou nepotismo! Pode parar!!!
E era isso.
Semana passada passou um documentário no Discovery sobre os anos 80. Ali eles falavam da importância do surgimento da MTV, especialmente em relação ao comportamento dos jovens. Acho que, depois da MTV, você pode ir a qualquer parte e encontra alguém da sua "tribo" . Mas o fato é que a MTV já morreu, desde os anos noventa...
ResponderExcluirBroder, eu não assistia a porra da MTV a séculos, o único programa que ainda tinha paciência para assistir era o TOP TOP, que tinha algum cheiro do bom e velho rock com umas pitadas de informação (e isto faz anos), de resto, quando soube que ia fechar não me surpreendeu, aliás, nem sei como durou tanto. Não fará a menor falta.
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