Ficou notória por suas letras descontraídas, divertidas e maliciosas, além de performances teatrais. Chegou a fazer um musical exibido na Globo (Blitz Contra o Gênio do Mal) em 1984. Nunca vi e nem me lembro.
Tocou no Rock in Rio de 1985 e se desfez no ano seguinte. Passaram a tocar em eventos e alguns shows.
Lançaram mais álbuns a partir de 1994.
Integrantes: Evandro Mesquita (vocal, gaita, violão e guitarra), Andréa Coutinho (vocais), Giovanna Cursino (vocais), Cláudia Niemeyer (baixo), Roberto Meanda (guitarra), William "Billy" Forghieri (teclados) e Juba (bateria)
Ex-integrantes: Lobão (bateria), Fernanda Abreu (vocais), Guto Barros (guitarra), Márcia Bulcão (vocais), Luciana Spedo (vocais), Mari Salvaterra (vocais), Maíra Charken (vocais), Ricardo Barreto (guitarra), Patrícia Travassos (compositora) e Antônio Pedro Fortuna (baixo)
A seguinte coletânea que vou mostrar só contém as músicas da Blitz que saíram nos anos 1980.
Confiram...
Sobre as músicas: Faixas 1, 8 a 11 e 13 a 15 são de As Aventuras da Blitz 1 (1982), sendo que a 1ª também foi incluída na trilha da novela Sol de Verão (1982/83) e a 8ª foi incluída na trilha da novela A Viagem (a versão de 1994). Faixas 2, 3, 6, 12 e 17 são de Radioatividade (1983). As faixas 5 e 7 vieram de BLITZ 3 (1984). A música 16 não saiu de nenhum disco da banda, mas foi incluída na trilha da novela Selva de Pedra (a 2ª versão, de 1986).
Curiosidades: Lembram que Você Não Soube Me Amar foi parodiada pelo Piu-Piu de Marapendi?
As 2 últimas faixas (Ela Quer Morar Comigo na Lua e Cruel, Cruel Esquizofrenético Blues) de As Aventuras da Blitz foram arranhadas com agulha porque, segundo dizia um aviso no disco, eram impróprias pra menores de 18 anos e o governo mandou censurar. Anos depois, disseram que foram inutilizadas no próprio estúdio porque seriam mesmo proibidas. Engraçado... escutei ambas, mas só a Cruel, Cruel tem um palavrão e um "trocadilho". Hoje em dia tem música bem mais apelativa e cabeluda tocando alto, seja em carros, na TV, no rádio ou em casas noturnas.
Biquíni de Bolinha Amarelinha é a versão de uma música bem antiga, de Brian Hyland.
Gravadora(s): EMI/Odeon (1990)
O visual dos integrantes principais foi calcado nos roqueiros dos anos 1950 e suas canções tiveram influências de rockabilly, doo-wop e surf music, mas com letras bastante escrachadas. Sem falar em versões ultra adaptadas de musicas antigas.
Um de seus integrantes foi o cantor Leo Jaime, mas teve certas músicas com participações de Paula Toller (então, do Kid Abelha) e Edgard Scandurra (do IRA!).
Chegaram a fazer parcerias com apresentadores/cantores de programas infantis.
Em 1988, criou a abertura do programa Milk Shake, que era apresentado por Angélica na extinta Rede Manchete.
O grupo participou do filme Lua de Cristal (1990).
Da metade dos anos 1990 até 2007 permaneceu parado.
Só encerrou atividades de vez, em 2010.
Integrantes: Sérgio "Selvagem Big" Abreu (vocal e guitarra), Marcelo Ferreira "Bob Gallo" Knudsen (vocal) e Luís Carlos de Avellar "Love" Júnior (vocal e baixo)
Ex-integrantes: Leo Jaime (vocal e guitarra), Cláudio "Killer" Knudsen (irmão falecido de Marcelo- teclados) , Del Rosa, Leandro Verdeal, Guilherme Hully Gully, Mimi Erótico, Rodrigo Santos, Kadú Menezes, Nani Dias e Ricardo Palmeira
Pra não ninguém falar que não falei de suas canções, eis uma coletânea:
Sobre as músicas: Faixas 1, 10, 17 e 18 são de Okay My Gay (1986). Faixas 2, 3, 5 e 11 são de sua coletânea A Festa dos Micos (1993), sendo que a 11ª é uma versão/paródia de Neil Sedaka. Faixas 4, 6 e 8 são de Cem Anos de Rock n' Roll (1990), sendo que a 4ª é uma versão/paródia do The Rivingstons, a 6ª é uma versão/paródia do The Contours e a 8ª também foi incluída na trilha nacional da novela Vamp (1991). Faixas 7, 9, 12, 15 e 16 vieram de Além da Alienação (1988), sendo que a 7ª é uma versão/paródia de Elvis Presley. Faixas 13 e 20 são de Os Maiores Sucessos de João Penca & Seus Miquinhos Amestrados (1983), que não é uma compilação e sendo que a 13ª é uma versão/paródia do Light Reflections. A 14ª faixa é de Sucesso do Inconsciente (1989) e tema de abertura da novela Sexo dos Anjos (do mesmo ano). E a de nº 19 veio de Cantando no Banheiro (1983), de e com Eduardo Dussek.
Detalhe: Não foi incluída S.O.S. Miquinhos (Merdley) de Sucesso do Inconsciente (1989), que é um mix e uma paródia picante de diversas músicas, sendo algumas da Jovem Guarda.
Gravadora(s): BMG Brasil (2000)
Seu nome artístico é um apelido da época de colégio, quando (segundo ele contou) era guloso e usava um macacão como o Lobo Mau dos desenhos da Disney.
Sua carreira de músico começou lá por 1974. Participou de uma peça de teatro e em seguida formou a banda Vímana, junto com Ritchie, Lulu Santos, Luis Paulo e Fernando Gama. Quando ela terminou em 1978, ele decidiu ser baterista.
2 anos depois, foi um dos membros fundadores da Blitz e diz que o nome da banda foi ideia sua, por não terem se decidido e caiu fora por... divergências. Fez questão de lançar sua carreira solo com a demo de Cena de Cinema (1982) sem falar com os demais integrantes antes ou após uma entrevista.
Também participou da Gang 90 e as Absurdettes.
Formou Lobão e os Ronaldos com Alice Pink Pank (ex-Gang 90) e Guto Barros (ex-Blitz), entre 1984 e 85 e com esta banda, participou do filme Areias Escaldantes.
Após lançar seu 3º disco, Lobão foi preso por porte de drogas e só saiu após 3 meses.
Participou dos festivais Hollywood Rock (1990) e Rock in Rio II (1991).
Fica sumido até 1998 e no ano seguinte, rompe com gravadoras pra lançar seus álbuns de forma independente.
Criou a revista OutraCoisa, que lançava novos artistas e vinha com um CD, que circulou entre 2003 e 2008.
Foi apresentador do programa Saca Rolha (Play TV) em 2005. Depois foi pra MTV Brasil, apresentar o MTV Debate (2007), Código MTV (2008), Lobão ao Mar (2009) e Lobotomia (2010). Em 2008, também foi jurado do Astros, no SBT.
Em 2010, lançou seu livro biográfico 50 Anos a Mil, com o jornalista Claudio Tognolli.
Ficou apenas 3 meses no A Liga (2011), na Band.
Além disso tudo, é um dos brasileiros com opinião conservadora e que entrou pra uma "lista negra", segundo um vice-presidente de um partido.
Ah, seus hits? Tem Rádio Blá, Cena de Cinema, Decadence Avec Elegance, O Rock Errou, Vida Louca Vida...
Discografia: Cena de Cinema (1982), Ronaldo Foi pra Guerra (com Os Ronaldos- 1984), O Rock Errou (1986), Vida Bandida (1987), Cuidado! (1988), Sob o Sol de Parador (1989), O Inferno é Fogo (1991), Nostalgia da Modernidade (1995), Noite (1998), Canções Dentro da Noite Escura (2005), Ação Fantasmagórica à Distância (demo- 2012) e O Rigor e a Misericórdia (2016)
Só vou deixar esclarecido que, pra um artigo que começou descompromissado, a parte do Lobão foi cansativa e... desculpem... foi um saco.
Não sou biógrafo de ninguém e não recebi jabá. Não vim levantar nenhuma bandeira e cada um faz de sua vida como bem quiser, independente de suas crenças ou do que já fez em sua existência. Mas também não apoio radicais extremistas ou terroristas.
Sou apenas um mero fã de música, blogueiro e pesquisador amador que também pode se surpreender com fatos e curiosidades que até então desconhecia.
Resolvi desabafar aqui mesmo porque, atualmente, parece que os calados ainda ganham fama de acomodados e quem responde é crucificado do mesmo jeito por certas turmas formadas por quem se acha "dona da verdade ou da razão universal". Especialmente, em redes sociais, quando o assunto é política, esportes, música, cinema ou cotidiano. Vira baderna e hipocrisia.
Abraços!
Fontes:Wikipédia (Brasil e EUA), Youtube, Discogs.com e Blitzmania.com.br
Só vim gostar da Blitz muito tempo depois que ela acabou. Acho legal a música alegre e meio debochada politicamente incorreta. Acabou no momento certo. Esse tipo de música galhofeira tende a encher o saco se dura muito. João Penca conheço pouco. E Lobão tem algumas músicas legais, nada demais. Gosto mais dele atualmente por suas convicções anticomunistas, das quais concordo. Mas isto não vem ao caso aqui. Bom post. Ah, e o Piu Piu de Marapendi eu ouvi no Rio de janeiro. É uma raridade.
ResponderExcluir